Elaborando e reelaborando existências através das artes visuais.
Desde o dia 1 de fevereiro, é possível conferir a produção de 14 (quatorze) artistas visuais cearenses na exposição “CORPO, GÊNERO E SEXUALIDADE: PARA QUÊ TE QUERO?” através do link disponível no perfil da página no Instagram do Bixórdia Lab. (@bixordia.lab).
Selecionado pelo Edital Arte Livre: Edital de Criação Artística, realizado pela Secretaria de Cultura do Estado do Ceará e fomentado pela Lei Aldir Blanc de Emergência Cultural do Ceará, de 2020, o Laboratório de Estudos e Criação Bixórdia, juntamente com a Ungidas Produtora Cultural, abre o calendário de fevereiro deste ano, 2021 (dois mil e vinte um), com sua primeira exposição virtual coletiva intitulada “CORPO, GÊNERO E SEXUALIDADE: PARA QUÊ TE QUERO?", com direção geral de Wandeállyson Landim e curadoria de Vita da Silva.
Originalmente idealizada enquanto uma mostra física em um espaço de galeria, o projeto foi todo repensado devido aos decretos de isolamento social em vigor durante pandemia do novo corona vírus, sendo assim a exposição não poderia ser realizada a não ser em um espaço virtual. Além de acesso ao site da exposição através do link disponibilizado no perfil da página no Instagram do Bixórdia Lab. é possível também se inscrever na oficina mediada pelo artista visual e arte educador Wellington Soares, e também acessar o canal do Bixórdia Lab. no YouTube para acompanhar o lançamento paulatino dos vídeos que vão desde as perspectivas curatoriais de Vita da Silva para essa exposição, até os pequenos vídeos em que cada artista convidade apresenta seu trabalho ou seus trabalhos exibidos na exposição.
A programação completa do projeto disponível no site da exposição (https://labbixordia.wixsite.com/corpogenero) compreende um calendário totalmente virtual durante todo o mês de fevereiro e março, contando com o lançamento do Catálogo (virtual e impresso) desenvolvido pelo artista visual e design gráfico Carlos Henrique, junto ao Material Educativo elaborado pelas artistas e arte educadoras Maria Macêdo e Jaqueline Rodrigues, sob e orientação de Wellington Soares, o catálogo e material educativo já estão disponíveis para acesso no site da exposição.
Segundo a curadora Vita da Silva, a exposição não estabelece compromissos com os limites entre realidade e ficção, uma vez que é difícil dissociá-las. Assim também como não é de seu interesse disseminar uma compressão única sobre corpo, gênero e sexualidade. Esse grande encontro de corpos racializadas, de corpos trans e travestis, de corpos de sexualidades dissidentes, ou de “corpos impossíveis”, para usar palavras de Paul B. Preciado, pode ser compreendido como resultado de elaborações e reelaborações de existências por meio das artes visuais que abrem portas para outros mundos im/possíveis.
Vita da Silva – Curadora
Wandeallyson Landim – Direção Geral
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